6 de jul. de 2010

Everything dies

Eu comecei um texto gigantesco, estava escrevendo ele faz aproximadamente uma hora. Ele dizia muita coisa... Mas percebi que eram coisas tolas. Eu odiei ter lido o que li. Eu odiei ter odiado algo que eu mesmo escrevi... Eu odiei uma pura expressão vinda de um lampejo de idéias e de uma linha de raciocínio trabalhada a dias... Tudo tolice... 


Então vou retornar ao começo da linha de raciocínio e tentar achar algo que realmente signifique o que tento alcançar.

Eu estou realmente cansado de criticar o mundo, se trata de algo repetitivo, estático. As pessoas são hipócritas, eu não sou. Estou cansado dos falsos moralismos, pseudo-éticas e modéstias desnecessárias. Estamos sendo francos e as pessoas ainda tentam manter as máscaras, estamos sendo honestos e as pessoas ainda insistem nas convenções sociais e éticas. É uma competição de apontar dedos sujos pra lá e pra cá. Quando isso vai acabar? O que tem de errado em apontar a própria cara? Eu aponto! Sou humano mas sou muito mais capaz que várias pessoas mundanas que conheço e, como um amigo meu disse certa vez, não consigo conceber o fato de que: Eu, simples de gostos e manias, consigo me superar e vencer certos desafios; onde outras pessoas não o fazem ou ao menos tentam. Será exigir demais uma simples gota de vontade? Uma simples dose de fé? Uma simples caixa de honestidade? Não se compra isso, acho que eles esqueceram de te avisar. O que custa deixar viver? Quanto vale responder? O que as pessoas escondem? Elas escondem elas mesmas? Elas se escondem delas mesmas? Como alguém pode querer mascarar a verdade? Ela não se torna um fantasma a lhe assombrar?

Fico pensando se existe alguma cifra para a fraqueza, alguma quantia física para a covardia ou algum código para a maldade. 

Quando o mundo se transforma em vidro, as paredes cedem, as cores se perdem e tudo se torna transparente e óbvio, sua visão alcança tudo e a todos. Medos, traumas, sentimentos; tudo revelado à olhos estranhos e incisivos. Mas nada muda, então qual o propósito? Se tudo morre... Qual o propósito? 
Podemos nos classificar como caçadores de propósitos e seguidores da conseqüência: Pessoas que procuram seus sonhos e suas motivações (custe o que custar) e elementos sem forma ou objetivos, vivendo apenas do acaso e do fluxo. Essas pessoas vazias seguem pessoas vazias, se alimentando do pouco de cor ou significado que existe livre em nosso dia-a-dia; prendendo eles e devorando pouco a pouco de forma homeopática e egoísta. Se ganha algo com isso? Multiplica-se o valor da vida? Consumir em solidão por medo ajuda no crescimento pessoal? As pessoas são tão fracas a ponto de não conseguir construir degraus com o próprio esforço, precisando usar outras coisas? Pessoas? Sentimentos? Futilidades?

Quando todos se tornarem frios e pessimistas de onde irão drenar a vontade? Será que conseguirão usurpar delas mesmas? Cascas vazias e frias se devorando em ciclo infinito. Existe um termo para isso, que se encaixa exatamente com o caminho que a humanidade vem traçando para si própria: Auto-extinção. Já que tudo morre... 

3 comentários:

Jenny Schmitt disse...

ta..ta..ja entendi..meu texto ta ruim..husahuasuhsa

bahh night..acho q parte do texto que se refere a sugar as ''cores'', até quando teremos animo, define muito bem as coisas, realmente é dificil manter os animos, e realmente devemos nos focar a auto-critica..
pensei o mesmo escrevendo o outro texto..e até pensei em não postar...pois venho me fazendo estes questionamentos a tempos tambem..
Adorei o texto *-*

Jessica Luz disse...

Bem, o que eu penso... Está naquele poema que te mandei...

Adorei o texto! *-*

~D-a.V.i-D~ disse...

Eu vi um filme na aula de filosofia, chamado "Profecia Celestina". Ele é meio bobinho e tal.. aborda a idéia de que devemos abrir nossa mente para as coisas BONITAS do mundo, pra poder entender tudo. E ele aborda exatamente essa questão das pessoas manipuladoras "sugarem" a energia das outras, não terem a capacidade de gerar pra si própria. É a questão quase sociopáta de ter de ver a luz do outro se apagando para que a sua possa brilhar, apenas por prazer/maldade.

Ótimo texto.