7 de jul. de 2010

Bem e Mal




Procurei e pensei como definir o BEM e MAL da maneira como eu penso... mas me lembrei que eu penso demais...

Bem e mal, o que é isso??
Será que existe algo extremamente mal, ou algo extremamente bondosa???

Pessoas que diriam "Deus eh Bom!"

nem vou "teosofiar" sobre isso. ponto final.

Será que temos o bem e o mal como algo inerente ao ser humano?

Digo que não. O que eu vejo hoje é pessoas tendo orgulho de fazer ações de boa indole. Se tornou tão comum afirmar que se é legal, e eu vejo que isso virou "modinha". Revemos os fatos, a 20 ou 30 anos atrás (se não bem menos) era sexualmente duvidoso para homens se mostrar sentimentalistas. Hoje é algo cool. Andei revendo meus conseitos sobre isso, a alguns anos eu acreditava que todo mundo era legal, e ações ao contrario disso era algo contra a corrente do rio. Infelismente, com todas as mudanças na minha forma de pensar e acontecimentos ao meu redor, tenho que discordar do meu próprio infantilismo. Hoje o comum é ser um tremendo filho da puta.

Não estou afirmando que o "mal" generalista seria matar criancinhas e beber seu sangue. Isso é sadismo. Mas afinal: existe uma barra do verde ao vermelho para definir a intensidade de um ato?. Isso fica para um proximo post.

obs.: A foto representa bem a ambiguidade do assunto.

A luz nao existiria sem a escuridão, mas a ausencia da luz o que gera?!?!?!?! escuridão...

3 comentários:

Unknown disse...

Gostei muito da última frase! concordo 100%

Em minha concepção, bem ou mal se trata de relatividade. Se posto em plano absoluto (tendo toda a existência como ponto de referência) digamos que o bem seria a continuação de nosso plano espaço/tempo e o mau seria a desfragmentação do mesmo por algum sistema que foge ao padrão de expansão da vida. Tendo como ponto de referência a nossa sociedade... bem, já sabemos o que significa... Mas a pergunta que eu faço é: De que adianta categorizarmos essas "forças" se as pessoas em si caem em contradição e acabam por abraçar ações que prejudicam à seus iguais e, inclusive, à si mesmas??
Tenho vários exemplos para descrever minha idéia, por hora ficamos com o gancho que você deixou para o próximo post.

Belo texto, continue assim!

~D-a.V.i-D~ disse...

Pra mim, bem e mal são apenas diferenças de interesse. Nós julgamos como "bem", algo que é positivo à sociedade em que vivemos. Agora, se para pra pensar no sádico que mata a criança e bebe o sangue, isso pode ser o bem para ele. a questão é, não existe uma lei suprema do universo que caracterize isso, a unica distinção são as regras éticas morais impostas pelos homens, nas suas determinadas épocas e regiões.

Jessica Luz disse...

"Não estou afirmando que o "mal" generalista seria matar criancinhas e beber seu sangue. Isso é sadismo. Mas afinal: existe uma barra do verde ao vermelho para definir a intensidade de um ato?. Isso fica para um proximo post."

Isso não é sadismo! O.O' é doença!

Enfim, claro que existe essa barrinha! É a quantidade de pontos que você distribui em Humanidade antes de nascer... '-' /ahtriviciada aoaiheoaehae

Tá, algo útil agora... Eu acho que existe sim no ser humano um pouco de cada coisa, desde que nascemos. E acho que isso pode até ser moldado pela sociedade, mas não significa que seja totalmente construído por ela. Porque mesmo quando se é criança, se você fizer algo realmente cruel (não tô falando de travessuras ou pequenos furtos, mas por exemplo, de sentir ódio) você nem precisa fazer, basta sentir. Se você sentir ódio, não precisa que alguém te diga que isso é "mal". Existe algo na sensação que indica isso por si só. Assim como se você "amar", saberá que é bom. Acho que desse ponto de vista, bem é o que faz com que você se sinta bem. plenamente bem, digo sem culpa ou remorso. e mal é o que faz você se sentir mal seja lá pelo que for. De qualquer forma, acho que são dois lados da mesma moeda. Dois sentimentos de uma mesma pessoa. São como Luz e Sombra. Um não existe sem o outro. E se você pudesse amar todas as pessoas, que valor teria esse amor? É preciso experimentar o ódio e a indiferença para valorizar o amor. Assim como é preciso experimentar a tristeza para saber o que é a alegria. Duas faces de uma mesma moeda.