28 de jan. de 2011

Even dogs forgets

É a minha música que está tocando. 
Estão falando dela sem as minhas palavras, 
usaram dela para que fosse esquecido, 
suas melhores armas.

O cachorro sorri.

Nitroglicerina procurando saída,
hidráulica.
Rompimento repetitivo,
cotidiano.

O cachorro morto sorri.

Escolhas e redundâncias.
Pétalas aveludadas do perdão.
Sujeira sob seus sapatos,
lama em seu paletó.

Uma pá. Um erro.

O cachorro morto sorri,
impondo condições,
exigindo respostas,
incitando-os:
Eu vivi.

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