É a minha música que está tocando.
Estão falando dela sem as minhas palavras,
usaram dela para que fosse esquecido,
suas melhores armas.
O cachorro sorri.
Nitroglicerina procurando saída,
hidráulica.
Rompimento repetitivo,
cotidiano.
O cachorro morto sorri.
Escolhas e redundâncias.
Pétalas aveludadas do perdão.
Sujeira sob seus sapatos,
lama em seu paletó.
Uma pá. Um erro.
O cachorro morto sorri,
impondo condições,
exigindo respostas,
incitando-os:
Eu vivi.
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