3 de mai. de 2011

Domingo

Terra húmida na ponta dos dedos e joelhos arranhados, estrelas em cascatas
Espelho de maravilhas admirando infinito e mais infinito
A alma que voa e não se prende ao vento
Batidas fortes dentro de seu pequeno castelo
Um sorriso
Uma data
Braços abertos em abraços à vida
A felicidade em ecos de risos harmonizados
Cadarço desamarrado e baba de cachorro na camiseta
Reinos e monstros atrás de troncos, muros e folhagens
Bola, luva, bicileta, boneca

Biscoito  Doce  Colher  Leite

Lábios escuros, sereias turvas
Fogem da luz, esconde-esconde
Azul sobre azul, coelho de algodão branco
Mil bosques à mil milhas, distâncias vencidas com passos apressados
Pequenas maravilhas multicoloridas, asas cintilantes
Tudo que podia ser de um simples domingo de chuva
Desmoronado pela avalanche indomável da imaginação.

Um comentário:

Mayra disse...

É sempre aos domingos que a vida se mostra mais simples do que a gente enxerga ela...