Se você se interessar na livraria Saraiva, na livraria Cultura e na loja virtual da editora Litteris.
Aí vamos nós!
INruST: Erika, fale um pouco de você.
Erika: Sou Erika, casada, mãe, enfermeira e roqueira inveterada!!!!! Sempre gostei também de filmes de terror. Prezo muito a amizade, que hoje em dia é um sentimento raro (O que é uma pena).
iR: Então, Erika, pode me contar um pouco o que te fez querer ingressar neste mundo da escrita?
Erika: Essa pergunta é mais fácil de responder. Como disse antes, sempre gostei de filmes de terror. E sempre achei que os melhores eram os que mostravam os monstros como seres angelicais. O que é extremamente utópico. A partir daí (ao meu ver isso está se perdendo nas histórias contadas hoje em dia), tomei coragem pra colocar no papel uma história que vivia na minha mente desde que era adolescente.
iR: E existe algum livro ou filme de terror em específico que te impulsionou mais?
Erika: Alguns, como Drácula de Bran Stoker, Entrevista com vampiro, Cemitério maldito...
iR: Este foi o seu primeiro livro publicado, certo? Pode me falar um pouco sobre a experiência de criá-lo e de por formas nas palavras?
Erika: Sim, é o meu primeiro livro. Eu tinha a idéia formada quando comecei a escrever, mas algumas idéias não seriam viáveis e só percebi isso ao longo da escrita. É como se os personagens tivessem vida própria e me falassem o que queriam. Doido não é? Pra mim foi assim. Foi também um sacerdócio, onde eu trabalhava de segunda a segunda. E fazia isso feliz: Me achei.
iR: Você me contou, certa vez, que tinha se tornado uma famosa escritora internacional (risos). Pode contar essa história para os leitores, curiosos e passantes?
Erika: (Risos) Foi bem engraçado. Fui na livraria Saraiva em um shopping aqui no Rio e perguntei do meu livro (sem contar que eu havia escrito), a atendente foi muito simpática e logo achou-o no sistema. Mas ela foi procura-lo na prateleira dos autores internacionais!!!! Tomei um susto daqueles e perguntei: "A autora é estrangeira?" E a moça: "Lógico! Deve estar por aqui.". Mas insisti, dizendo que achava que a tal Erika é nacional e ela riu, voltando ao computador. Quando percebeu que eu estava certa, ela me levou a prateleira certa e pediu desculpas. Ainda disse a piada: "Com um nome desses, né? Não dá pra saber".
iR: Teve alguma parte, alguma personagem ou qualquer coisa no seu livro que tenha se tornado tão irremediavelmente vivo que saiu do seu controle?
Erika: Sim, Hanna e Phill. Há passagens do livro que eu leio e penso: "Putz! Foi eu que escrevi isso?!"
iR: E terminando ele, o que você sentiu vendo ele pronto e publicado?
Erika: Orgulho. Como um filho que cresceu e saiu de casa, tomando o mundo.
iR: Já tem alguma ideia na cabeça para uma continuação ou um novo romance?
Erika: Já comecei a escrever a continuação dele. Sim, ele terá continuação, mas não sei se será editado. A idéia ainda está germinando.
iR: Bacana! Você tem algum conselho para dar aos escritores (tipo eu) que estão engatinhando e não sabem que rumo seguir ou como alcançar o livro em si publicado?
Erika: Bem, antes de mais nada, escrevam pra vocês. E se permitam se encantar com o que vocês escrevem, porque se você se encantou, poderá encantar outras pessoas. E acreditem sempre!!! Por mais que digam "é loucura", não dêem impotância. Quem é que sabe o que pode vir a acontecer?A vida é nossa e só a gente sabe o queremos atingir. Afinal, sonhar ainda e gratuito.
iR: Eu queria agradecer a grande oportunidade de te entrevistar. Muito obrigado! Alguma mensagem para seus leitores e aspirantes à tal cargo?
Erika: Primeiro, agradecer a você pelo espaço. Muito obrigada. E, como dizia uma pessoa que me inspirou muito (Renato Russo), Força Sempre.
Erika: Uma música só é pouco!! Direi uma em português e outra em inglês: Sereníssima (Legião Urbana) e Fade to Black (Metallica). Mas também tem o Pearl Jam e o Pink Floyd... (Risos) Instrumento musical... Eu gosto da "cozinha": baixo e bateria. Até comentei isso no livro.
E agora, para a Erika e para todos os leitores, passantes, pedintes e curiosos: